O Crocodilo Gigante da Floresta Ep.24

Hoje, Loki, Micka e Bakate estão acampando no meio da floresta em busca de um crocodilo gigantesco.

4/10/20254 min read

Era uma manhã clara e ensolarada no coração da floresta. Loki, Micka e Bakate estavam em seu acampamento, montado em uma clareira isolada, cercada pelas altas árvores e pela vegetação densa. A missão era simples, mas extremamente perigosa: enfrentar um crocodilo gigante que estava aterrorizando as aldeias próximas.

Micka, sempre o mais entusiasta, estava estudando os mapas, tentando rastrear o monstro, enquanto Bakate tentava organizar o equipamento para a expedição. Loki, ainda nervoso, olhava para o horizonte, imaginando o tamanho da criatura que teriam que enfrentar.

"Você tem certeza que estamos preparados para isso?" Loki perguntou, ajustando seu chapéu, desconfortável com a ideia de enfrentar um monstro tão grande.

"Claro! Vamos mostrar para ele quem manda por aqui!" respondeu Bakate, com um sorriso confiante.

Antes que pudessem discutir mais, Micka chamou atenção:

"Pessoal, olhem isso!" ele apontou para a distância.

Eles se aproximaram e, entre as árvores, descobriram algo estranho: um laboratório destruído. A estrutura era velha e coberta de musgo, com portas quebradas e janelas estilhaçadas. Placas de aviso caídas no chão, alertando sobre experimentos perigosos. O local estava em completo abandono, como se algo tivesse dado terrivelmente errado ali.

"Um laboratório... no meio da floresta?" Loki murmurou, surpreso.

"O que será que aconteceu aqui?" Micka perguntou, intrigado.

Dentro do laboratório, eles encontraram vestígios de experimentos abandonados. Papéis espalhados e equipamentos quebrados indicavam que algo havia dado errado no que parecia ser um projeto muito perigoso. O nome da instalação estava parcialmente legível em um dos papéis: "Projeto Crocodilo".

"Projeto Crocodilo? Isso não soa nada bem..." Loki disse, preocupado.

De repente, o chão tremeu levemente. Um som pesado de algo enorme se arrastando pela floresta ecoou, e uma grande sombra passou pela entrada do laboratório.

"Ele está aqui!" Bakate gritou, e os três correram para fora do laboratório.

No meio da clareira, o crocodilo gigante apareceu. Ele era enorme, com escamas espessas que brilhavam ao sol e olhos vermelhos como brasas. Seu corpo parecia interminável, com dentes afiados o suficiente para rasgar qualquer árvore ou pedra. O monstro se arrastava com uma agilidade surpreendente para seu tamanho.

"Uau... ele realmente é gigante!" Micka disse, sem acreditar no que estava vendo.

"Temos que detê-lo... antes que destrua tudo!" Loki afirmou, mais decidido do que nunca.

A equipe se preparou para a batalha. Bakate pegou uma lanterna potente, que usaria para tentar cegá-lo temporariamente. Micka estava com uma arma de tranquilizante, preparada com base nas anotações dos experimentos no laboratório. Loki ficou observando, tentando encontrar uma estratégia para atacar a criatura.

O crocodilo, com um rugido ensurdecedor, avançou na direção deles, levantando poeira e rachando o solo. Suas garras afiadas arranhavam o chão enquanto ele se aproximava com uma velocidade inesperada.

Bakate, sem hesitar, apontou a lanterna diretamente nos olhos do monstro. O brilho intenso fez o crocodilo recuar um pouco, confuso e cego temporariamente.

Micka, aproveitando o momento, disparou o tranquilizante, atingindo o crocodilo no pescoço. Mesmo sendo tão grande, o monstro começou a se enfraquecer, seus movimentos ficando mais pesados.

"Agora, Loki!" Micka gritou.

Loki, reunindo toda a coragem que tinha, avançou e amarrou uma corda com laço reforçado nas patas traseiras do crocodilo. Juntamente com Bakate, eles começaram a puxar com todas as suas forças, tentando derrubar o monstro.

Com um rugido profundo, o crocodilo perdeu o equilíbrio e caiu pesadamente no chão, levantando uma nuvem de poeira.

Os três não perderam tempo. Micka disparou mais tranquilizantes, enquanto Bakate usava a lanterna para manter a criatura temporariamente cega e confusa.

Com muito esforço, o crocodilo foi finalmente imobilizado, e o trio respirou aliviado.

"Conseguimos!" Bakate disse, sorrindo.

"É, mas foi por pouco..." Loki comentou, aliviado, mas exausto.

Eles celebraram por um momento a vitória, mas logo perceberam que a fome estava tomando conta. Decidiram montar um acampamento e fazer uma refeição para se recuperar.

Micka, como sempre, estava empolgado para experimentar novas ideias na culinária. Com um sorriso no rosto, ele anunciou:

"Vou fazer uma sopa para comemorarmos!"

Loki e Bakate se entreolharam, ambos com um pouco de receio. Eles sabiam que, embora Micka fosse muito criativo, sua culinária não era exatamente famosa por ser... deliciosa.

"Você tem certeza?" Loki perguntou, desconfiado.

"Claro! Vou usar os ingredientes da floresta, vai ser uma verdadeira iguaria!" Micka respondeu, empolgado demais para ouvir qualquer advertência.

Bakate, com um sorriso nervoso, disse:

"Bem, se você acha que vai dar certo, Micka..."

Em pouco tempo, Micka estava mexendo em uma enorme panela com uma mistura estranha de folhas, raízes e especiarias, aparentemente mais entusiasmado do que nunca. Quando a sopa finalmente ficou pronta, o cheiro era... bem, algo muito peculiar. Loki e Bakate olharam a sopa com cautela.

"Hum, que aroma... diferente." Loki disse, sentindo um gosto amargo no ar.

Mas, como estavam famintos e não queriam desanimar Micka, os três se sentaram ao redor da fogueira e provaram a sopa.

A primeira colherada foi o suficiente para fazer seus rostos se contorcerem de horror. A sopa estava horrível. O gosto era amargo, azedo e, por algum motivo, havia uma consistência pegajosa que não se explicava.

"Micka... o que é isso?" Bakate perguntou, tentando não vomitar.

"Eu... eu não sei o que aconteceu! Na minha cabeça, ia ficar ótimo!" Micka respondeu, desesperado.

"Da próxima vez, quem faz o jantar sou eu!" Loki disse, rindo, apesar de tudo.

Embora a sopa tenha sido um desastre, a equipe não deixou que isso estragasse a diversão da noite. Eles riram, jogaram a sopa fora e se aconchegaram ao redor da fogueira, descansando antes de seguir para a próxima aventura.